Como lidar com a decepção?
Hoje decidi tratar de um tema diferente. Observo em meu dia-a- dia, em trabalhos de Coaching e Mentoria Holo-Sistêmica, que muitas pessoas se queixam sobre como se sentem frustradas uns com os outros. É muito difícil lidar com a decepção.
Na realidade o que acontece com nós seres humanos, que nos decepcionamos?
A verdade é que desenvolvemos um hábito nocivo: criamos expectativas em relação aos outros.
Muitos pais criam fortes e altas expectativas quanto aos filhos. Desejos de que sejam os melhores na escola, no trabalho, nos relacionamentos e assim por diante.
Na maioria dos casos, observo que transferimos para os outros as nossas próprias ansiedades e desejos não realizados, e assim temos a esperança de que o “outro” corresponda a realização de nossas vontades.
No entanto, como cada um tem seu próprio perfil e formação, em muitas situações observamos que o “outro” não responde da maneira que desejamos e a partir desse momento surge a necessidade de lidar com a decepção.
Assumimos a situação como se ela fosse algo “pessoal”. E assim, nos ressentimos, nos magoamos e, como consequência, ficamos decepcionados, pois o “outro” não respondeu a expectativa do meu desejo ou anseio.
Vou ensinar a vocês uma fórmula bastante simples para viver uma vida mais plena e mais livre. Para não ter que lidar com a decepção. Basta não criar expectativas. Só isso!
Apenas, e tão somente, faça o que tem que ser feito. Realize o seu melhor e não fique na expectativa do reconhecimento. Sinta-se grato pela oportunidade em poder servir, e continue sua jornada, sem esperar algo em troca.
É simples, mas necessita de treino, pois não é fácil administrar esse estado emocional de desapego.
Fomos impelidos a esperar algo em troca e abandonar esse hábito é um desafio.
Viver uma vida com sentido, requer desenvolver certas habilidades e uma delas, senão a principal, é exatamente essa: não crie expectativas em relação às pessoas.
Reflitam … estou à disposição para orientações.
ESTÁ NA HORA DE PLANEJAR SUA APOSENTADORIA
Você já começou a planejar sua aposentadoria? Já parou para refletir a sério sobre o seu futuro? Como os meios de comunicação e redes sociais mostram todos os dias, sem parar, o Brasil vive um momento em que as propostas governamentais sinalizam a falta de interesse e cuidado com a geração sênior. A reforma previdenciária coloca medo em todos os trabalhadores.
Uma boa estratégia para iniciar a planejar sua aposentadoria é contratar um plano de previdência privada ou produtos bancários. São meios que podem servir para que o cidadão se responsabilize por sua saúde financeira, com objetivo de obter um futuro com mais qualidade de vida.
Como Mentor e especialista em Educação Financeira pessoal, recomendo que você inicie, o mais breve possível, um projeto de vida que inclua a sua merecida aposentadoria. Se você não começou a poupar recursos desde seu primeiro emprego, considere-se extremamente atrasado no processo de construir sua independência financeira, mas não desista do seu sonho. Ainda dá tempo.
Conforme seu estilo ou padrão de vida atual, segue abaixo uma referência de quanto você deve começar a poupar para garantir que não passará fome nem qualquer outro tipo de necessidade na melhor idade.
Se faltam 30 anos para se aposentar, deve começar a guardar 12% da sua renda bruta;
Se faltam 20 anos para se aposentar, deve começar a guardar 20% da sua renda bruta;
Se faltam 10 anos para se aposentar, deve começar a guardar 33% de sua renda bruta.
Você até pode procurar alguma solução financeira de mercado com rentabilidade média em torno de 1% ao mês. O importante é buscar informação o mais rápido possível. a responsabilidade de um futuro seguro é sua, somente sua. Ela está em suas mãos. Mas é preciso agir.
Desejos de sucesso a você, leitor, e estou à disposição para orientações. Conte comigo para ajudar a planejar sua aposentadoria.
O QUE É DICOTOMIA?
Você sabe o que é dicotomia? Ela surge quando operamos sob uma visão dividida. O “di” da palavra dicotomia vem de dois, ou seja, divido tudo em dois: certo ou errado; bom ou mau; capital ou interior; oriente ou ocidente; sul ou norte; nós ou eles; professor ou alunos; pró ou contra; pai x filho; marido x esposa; produção x vendas; gerente x funcionário; área meio x área fim.
Muitas dificuldades e conflitos surgem desta visão onde tudo é dividido em duas polaridades antagônicas. Por exemplo, na visão dicotômica, se estou na área de produção, vejo a área de vendas como algo separado e sem ligação comigo. Se eu sou pai, vejo o outro como filho, e nisto há uma divisão, uma separatividade. Este raciocínio é muito comum e surge quase que automaticamente em nós, e quando menos esperamos já estamos operando sob a força da dicotomia.
Um enorme esforço deve ser feito para superar a dicotomia, e este esforço deve vir da adoção de uma visão interativa, de complementaridade e de interdependência entre tudo. Por exemplo, antes de ver o marido ou a esposa, ou pai e filho, ver um ser humano. E se vejo o Humano, nos aproximamos e superamos os papéis.
Professores e alunos dependem um do outro e portanto devem caminhar juntos interdependentes, sem superioridade ou inferioridade, mas com mútua compreensão.
Gerentes e funcionários, produção e vendas, médico e enfermeiro, e tudo o mais são aspectos interdependentes e integrados, assim superamos a força das dicotomias. Substituímos o “OU um do outro”, por “E”, ou seja um “E” o outro….
Essa visão e trabalho fazem parte dos processos de Mentoria Holistico-Sistêmica que abordamos junto com nossos clientes, utilizando a metodologia ISOR®
